domingo, 23 de setembro de 2012



Fim de um amor

Quando um amor termina há sempre um sentimento de perda, de vazio, de frustração, de dor. 
É importante sentir e viver a dor interior. 
Para superar é preciso aceitar o sofrimento sem desespero, sem julgamento e sobretudo sem racionalizações.
A nossa interioridade encontra soluções somente quando a mente está vazia de racionalizações, quando deixamos os sentimentos fluírem livremente, sem bloqueios e sem pré-julgamentos.
É necessário poder vivenciar e sentir os estados de ânimo assim como se apresentam mesmo quando parecem ser contrastantes. 
Perceber raiva e rancor, tristeza e dor, tomar fato”.
É necessário saber que para cada amor, ao acolhemos a dor que provoca o abandono, nos deixa mais preparados a próximos encontros e a novos enamoramentos. 
Independe se o amor é o que dura muito, mas importante é o que nos faz viver intensamente: eros magia e desejo.
A nossa interioridade só se interessa pela intensidade da paixão que nos atravessou. 
É a paixão que nos faz sofrer e não o outro e não se encontra um novo amor enquanto a mente está repleta de lembranças passadas e muito identificada em quem já não está aí.
A nossa interioridade deseja “amar” e nada mais.
É importante compreender que quem perdemos é parte do mundo e se foi, mas a nossa capacidade de amar está intacta e reforçada para Amar.
A capacidade para amar é parte do nosso ser e sendo assim o “Amor” certamente entrará novamente na nossa vida.

"O que não tem remédio, remediado está". Ao aceitar os fatos, saberá se relacionar melhor. Sobretudo porque o amor torna inteligente. Inspirou grandes poetas como Camões, "... contentamento descontente" e Dante "… move o sol e as estrelas".
Mariagrazia Marini Lwisch


Francine Amaral
Psicoterapeuta Junguiana e Transpessoal
Membro Alubrat ( Associação Luso Brasileira de Transpessoal)
telefones:(11) 5083 53 12/(11) 987467646


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